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Setor responsável pelo cumprimento das leis é estimulado diante de conjunto de multas e punições que podem chegar a 20% do faturamento da empresa
Em vigor desde o inicio do ano, a nova lei anticorrupção (12.846), que responsabiliza as empresas pelas práticas ilícitas de seus funcionários, passa a exigir um controle mais amplo e rigoroso nos processos internos das Companhias, como auditorias sobre riscos operacionais, agregando mais relevância às posições em compliance.
A demanda por profissionais especialistas na área tem aumentado significativamente nos últimos meses, sobretudo no mercado financeiro, como analisa Carolina Ottoboni, Associate & Partner da Asap Recruiters, consultoria especializada em recrutamento e seleção de executivos. “Em geral, a procura por profissionais para posições em compliance cresceu cerca de 30% em relação ao ano passado, com destaque para alguns setores mais aquecidos, como o mercado financeiro que, por natureza, já tem necessidade de maior controle.”
O perfil desejado pelas empresas é de profissionais com experiência, com bom entendimento das normas fiscalizadoras e que apresentem boas práticas comunicativas, uma vez que se trata de uma posição que se relaciona com todas as áreas da Companhia, no intuito de confrontar e influenciar a operação macro.
As rigorosas regulamentações, que incluem controle nacional e internacional, refletem a necessidade do profissional de compliance no escopo administrativo das empresas. De acordo com pesquisa elaborada pela consultoria KPMG, nos primeiros meses de implementação da nova lei, 36% das empresas ainda não começaram a reformular suas políticas por causa de dúvidas e questionamentos sobre a lei. “A prática de compliance é cada vez mais comum nas organizações e, diante da lei anticorrupção, surge a necessidade de reforço deste compromisso de fiscalização, ainda que haja questionamentos sobre sua efetividade”, conclui Carolina.
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